Um sentido, trilhando no peito
as palavras, abertas, escorridas
lavradas de vida, dum sonho feito
nas margens do rio, na foz sentidas
Como um rio que banha um povo
na ilha, nos pedregulhos de basalto
as palavras sorriem, com algo novo
escorrem sentimento, falam mais alto
Nas pedras esculpidas, do alto me ergo
em ondas mansas e calmas, um sorriso
na quietude duma alma, um coração
Sem limites, sem barreiras, nele observo
a vida, o amor,as palavras que preciso
saídas lava ardente como dum vulcão!...
Salomé Nunes Silveira Alves
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